Tendências na adoção do Azure Virtual Desktop (AVD)

Publicado a 5/31/2022 por Knowledge Inside em Opiniao
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Um recente estudo indica um futuro risonho para a solução DaaS da Microsoft. O estudo "Azure Virtual Desktop Adoptions Trends", indicou que 58% dos inquiridos planeiam implementar uma solução AVD nos próximos dois anos e cerca de 26% já contam com uma solução implementada.

O estudo que pode descarregar aqui foi realizado pela empresa egInnovations em conjunto com a entidade organizadora de uma conferencia especializada em Desktops Virtuais da Microsoft, o AVD Tech Fest e envolveu mais de 500 profissionais de TI, de diversas áreas e distribuídos por diferentes geografias.

O estudo mostra de forma evidente que a maioria das organizações planeia uma alteração na sua estratégia de digitalização, decorrente da aprendizagem desenvolvida nestes tempos de pandemia. A virtualização do posto de trabalho é algo que apenas 5% desconsidera.

A maioria dos inquiridos revela que a segurança e a possibilidade de pagar em função da utilização são os principais fatores que levam à adoção do conceito. Estes são aliás os fatores que considero como principais na adoção de uma solução DaaS.

É revelado também que a maioria dos utilizadores acede através Laptops e PCs. Sendo que os “Thin Clients” têm uma expressão de utilização abaixo do expectável.

As maiores preocupações na adoção são o receio de uma fraca experiência do utilizador e o custo dos recursos em Cloud. Sendo que o esforço de uma migração aliados à falta de conhecimento técnico surgem logo de seguida na lista dos maiores obstáculos.

A análise a este estudo, apesar de focada no AVD, confirma o que na Knowledge Inside temos vindo a defender há vários anos. É necessário capacitar os colaboradores com a possibilidade de trabalharem de qualquer local como se estivessem no escritório da empresa. Agora tudo é mais claro e evidente para todos.

Conclui-se, portanto, que existe vontade de mudança, contudo, preocupações com o custo, a segurança e a experiência do colaborador aliadas ao receio de uma migração complexa e falta de conhecimento técnico configuram alguns bloqueios a uma adoção que se pretende rápida. A escolha de um parceiro com experiência que consiga garantir não só uma implementação de qualidade e de custo reduzido, mas também uma operação da solução padronizada e proativa (recorrendo a ferramentas de monitorização e automatização) é determinante para o sucesso da transição.

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