Novo Microsoft Teams

Publicado a 10/30/2023 por Knowledge Inside em Review
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Nos últimos meses muito se tem falado sobre a nova versão do Microsoft Teams, uma das ferramentas mais famosas da Microsoft e uma das que tem tido dos crescimentos mais acelerado em termos de adoção por parte de organizações a nível mundial.

Esta nova versão é normalmente referida como Teams 2.0, e representa um grande salto evolutivo, surgindo em resposta a feedback recebido pela Microsoft da versão original desta aplicação, com a intenção de providenciar uma experiência mais rápida, simples e mais flexível. É esta a versão que iremos analisar hoje na Review do Notícias na Cloud.


A nova versão está disponível para as empresas em geral desde 5 de Outubro, sendo que provavelmente já reparou no botão no canto superior esquerdo da aplicação para mudar para a nova versão. Ao fazê-lo em poucos segundos tem a versão a funcionar no seu computador. Caso queira reverter para a anterior, basta clicar nos … junto ao nosso perfil e desligar a opção de New Teams.

Para desenvolver esta nova versão, a Microsoft focou-se nas atividades que os utilizadores mais executam, como alternar entre diferentes conversações, canais ou reuniões. Segundo dados da Microsoft, em média um utilizador típico executa estas ações 10000 vezes, pelo que foi sobretudo nestas interações que se focaram em aumentar a rapidez. Para medir esta diferença versus a versão antiga, aliou-se a uma empresa independente de investigação, a GigaOM, que realizou testes com ambas as versões, com diferentes níveis de hardware. Estes foram algum dos resultados mais relevantes:

  • A instalação é até 3X mais rápida.
  • Lançar a aplicação é até 2X mais rápido.
  • Entrar em reuniões é até 2X mais rápido.
  • Alternar entre conversações e canais é até 1.7x mais rápido.
  • Consome até 50% menos memória.
  • Consome até 70% menos espaço em disco.

Por esta altura já é claro que a nova versão é efetivamente mais rápida e que consome menos recursos que a anterior, e pelo menos a rapidez torna-se aparente desde a primeira vez que a utilizamos. Qualquer das ações mais comuns do Microsoft Teams é notoriamente mais expedita que do que era anteriormente, seja alternar entre conversas e canais ou iniciar reuniões. Também a utilização de memória parece ter decrescido, embora seja difícil de dizer se os 50% serão um valor realista para maior parte dos utilizadores. 

No entanto, a Microsoft não se limitou a melhorar a performance da aplicação nesta nova versão, tendo aproveitado para endereçar algumas das melhorias sugeridas pelos seus utilizadores. Por exemplo é agora bastante mais rápido alternar entre organizações, bem como receber notificações de qualquer organização em tempo real sem termos de mudar a organização a que estamos ligados. Isto é possível pois a nossa conta encontra-se ligada aos diversos tenants simultaneamente, independentemente da organização que temos selecionada.

Também para os administradores de IT esta nova versão simplifica a questão o deployment, pois deixa de ser necessário cada utilizador instalar o Teams, e passa a ser possível distribuí-lo centralmente usando uma plataforma como o Microsoft Intune.

Convém também referir que embora por enquanto a adoção da versão 2.0 seja opcional (a não ser que uma política da organização a force), até ao final do ano será obrigatório adotar esta versão até porque será a única a ser suportada com updates de segurança e novas funcionalidades.


O que nós dizemos

Foi com bastante agrado que soubemos no início do ano da intenção da Microsoft em remodelar por completo a app de Microsoft Teams e endereçar as maiores queixas que existiam sobre as mesmas, nomeadamente a performance em sistemas mais modestos e a dificuldade de gerir as diferentes organizações a que pertencemos. Podendo finalmente testar o Teams 2.0, concluímos com satisfação que todas essas premissas foram endereçadas, não se tendo perdido nada em termos de funcionalidade, sobretudo agora com a colocação desta versão em General Availability.

Não nos restam dúvidas, portanto que esta vai continuar a ser a principal ferramenta de produtividade e comunicação, não só na KI como também em inúmeras organizações a nível mundial, uma vez que ficou melhor em tudo relativamente à versão anterior, que tão bem nos tem servido desde a sua introdução no mercado em 2017.

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