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É um serviço que está disponível para empresas de qualquer dimensão, dada a variedade de opções que podem ser utilizadas para o seu correto funcionamento. Uma vez que não existe por parte do Cliente, um investimento inicial na infraestrutura do Centro de Desastre, torna-se uma solução muito atrativa para pequenas e médias empresas que têm os seus sistemas de informação On-Premises.

O processo inicia-se com a análise aos sistemas do cliente e uma definição das suas prioridades e níveis de criticidade para o negócio, de forma a encontrar os valores corretos para o RTO (Recovery Time Objective) e o RPO (Recovery Point Objective). O RTO define o tempo entre o momento da catástrofe e o momento da reativação dos sistemas no Centro de Desastre, que podem ser de minutos ou horas. O RPO define o período de tempo de perda de dados antes do momento da catástrofe, ou seja, o espaço de tempo de perda de informação a que o cliente está disponível. Quanto menor for o RTO e o RPO, maior será a complexidade da solução e o valor a pagar mensalmente mas será igualmente menor o tempo de paragem dos sistemas e a quantidade de informação perdida.

Podem ser definidos como críticos, serviços de base infraestrutural, como um Domain Controller ou outros serviços de networking e também serviços de partilha de ficheiros ou sistemas aplicacionais, tais como o ERP, o serviço de E-Mail ou motores de base de dados.

Após a análise inicial, são escolhidas as tecnologias que se devem utilizar para implementar a solução que poderá ser desde um simples backup para tape até à replicação contínua. Dá-se preferência a métodos que permitam um investimento nulo ou diminuto do lado da infraestrutura do Cliente, embora obedecendo sempre aos requisitos definidos para a resposta a que o DRP (Disaster Recovery Plan) deve dar. Alguns exemplos utilizados atualmente:



O backup para tape é utilizado nos casos em que o RTO é elevado, por exemplo 48 horas e em que o RPO também não necessita de ser grande, de um a vários dias. Permite a utilização de tecnologia normalmente já existente na empresa. Tendencialmente tem um custo mais baixo do que as replicações de informação mas é maior o tempo de recuperação.

O backup remoto tem como vantagem, sobre a utilização de tape media, o facto de em caso de ativação do DRP, a informação já estar na infraestrutura NIODO. O RTO melhora pois não se gasta tempo a fazer restore das tapes do cliente.

Nos três casos seguintes, Hyper-V Replica, Veeam Replica e SAN Replication, todos eles são muito semelhantes pois permitem normalmente a sincronização dos dados com poucos minutos ou horas de perda de informação (RPO baixo). A sua recuperação do lado do NIODO Recovery Cloud também é bastante mais rápido porque permite ligar máquinas virtuais de modo quase instantâneo ou até mesmo as máquinas virtuais estarem já ligadas e apenas à espera que o acesso dos utilizadores seja reencaminhado para o Centro de Desastre.

Existem algumas vantagens de cada uma destas soluções de replicação de onde destacamos a capacidade de compressão do Veeam Replica e do SAN Replication, que permitem uma menor quantidade de informação transferida entre a infraestrutura do cliente e o Centro de Desastre e a utilização de menor espaço em disco que se traduz numa redução de custos. Por outro lado, o Hyper-V Replica utiliza funcionalidades que vêm embutidas na Role de Hyper-V do Windows Server, não sendo necessário a introdução de qualquer outro software ou hardware. É também mais fácil em qualquer um destes métodos garantir que o backup, ou neste caso a réplica, é corretamente executado, aumentando o sucesso da solução.

Depois de ativado o DRP, o Cliente procede à resolução dos problemas que o afetou e quando estiver garantido a sua total operacionalidade, procede-se à transferência dos dados e aplicações do Centro de Desastre para os servidores da empresa e a ativação destes, retomando novamente a utilização normal e o processo inicial de proteção dos sistemas.

Este serviço inclui sempre testes de simulação de desastre, normalmente uma vez por ano, para garantir que, em caso de necessidade, os processos e o sistema funciona corretamente.

O que nós dizemos Existem muitas empresas que já migraram total ou parcialmente os seus sistemas para a Cloud. No entanto existem muitas empresas que, por várias razões, mantêm infraestruturas de TI On-Premises. É nestes casos que esta solução se enquadra. A grande vantagem do NIODO Recovery Cloud é a capacidade de levar a qualquer empresa, de qualquer dimensão, um sistema de Disaster Recovery por um valor mensal, pago como um serviço baseado nos sistemas a proteger, forma de proteção, RTO e RPO. Sem necessidade de investimentos iniciais, está disponível mesmo para empresas mais pequenas que de outra forma dificilmente teriam a capacidade de implementar por si um Centro de Desastre. Muitas vezes só se pensa nestes sistemas quando acontece alguma catástrofe e, às vezes tarde demais. Mas é importante pensar que o que já aconteceu a várias empresas, não tem necessariamente que acontecer na nossa, estando a solução ao alcance de todos.