A rede social fará parte do segmento de Produtividade e Processos de Negócios da Microsoft e poderá brevemente vir a integrar o ecossistema cloud da tecnológica.
Este negócio promete revolucionar o negócio das redes sociais. Com esta aquisição, a Microsoft pretende aproveitar o potencial da rede social que liga profissionais em todo o mundo para reforçar a sua oferta do Microsoft Office 365 e a sua estratégia cloud que passa por disponibilizar cada vez mais a sua oferta na nuvem. Porquê o LinkedIn?
Os números mais recentes mostram que o LinkedIn possui mais de 433 milhões de utilizadores em todo o mundo, e que fechou o ano com receitas de 2,99 mil milhões de dólares. Com um crescimento anual de 19%, a rede regista mais de 105 milhões de visitas únicas de membros por mês, 45 mil milhões de pageviews por trimestre e sete milhões de empregos listados na página. Satya Nadella, CEO da Microsoft, explicou esta compra como sendo estratégica e admitiu que este é um negócio fundamental para um dos grandes objetivos da multinacional: reinventar a produtividade e os processos de negócio. “Vai ser o próximo passo para a evolução do Microsoft Office 365 e do Dynamics, que passa pela ligação das ferramentas à maior e mais valiosa rede profissional – o LinkedIn.” Este acordo despertou várias reações no mercado, mas os analistas estimam uma integração no ecossistema cloud da tecnológica, ao lado de produtos como o Outlook, o Calendar, o Active Directory, Microsoft Office, Windows, Skype, Dynamics, Cortana, Bing, entre outros.
Além de reforçar a oferta de serviços profissionais da Microsoft, o LinkedIn abre a porta para uma rede de clientes empresariais muito vasta, que reconhece as vantagens da tecnologia para o crescimento do negócio. Para a tecnológica norte-americana, esta compra significa mais clientes, mais contactos e uma plataforma de comunicação que dificilmente conseguiria ser replicada de raiz e que pode ser estrategicamente e comercialmente explorada. A operação deverá ser concluída este ano.
O que nós dizemos
“O LinkedIn conseguiu criar um negócio impressionante que liga milhões de profissionais em todo o mundo, e é por isso que esta empresa tem que ser vista como algo mais do que uma simples rede social. É uma vasta rede de conteúdos com pessoas que partilham não apenas as oportunidades de emprego, mas também os seus conhecimentos. Esta é uma informação extremamente valiosa para uma grande empresa como a Microsoft que há muito quer reforçar a sua oferta profissional. Além disto, a multinacional mantém uma estratégia muito focada na cloud e na disponibilização de todas as ferramentas nesta plataforma. A compra do LinkedIn poderá não só promover o crescimento da oferta da Microsoft, ao enriquecer o seu portefólio de soluções, como também criar uma ligação direta entre a tecnológica e um vasto universo de empresas e profissionais em todo o mundo.
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