Os recentes casos no norte de Itália, mostram-nos de forma bem clara como um surto deste género pode afetar a economia. Numa das regiões mais afetadas, a Lombardia, cuja capital é Milão, as escolas foram fechadas e a maior pare das empresas decidiram fechar portas durante esta semana para evitar a propagação da pneumonia viral. Os efeitos nos mercados financeiros foram evidentes, a bolsa de Milão caiu mais de 4% e subiu a taxa de juro da dívida italiana.
Por cá a DGS emitiu um comunicado no dia 26/2 dirigido às empresas onde indica entre outras recomendações que:
A empresa deve estar preparada para a possibilidade de parte (ou a totalidade) dos seus trabalhadores não ir trabalhar, devido a doença, suspensão de transportes públicos, encerramento de escolas, entre outras situações possíveis. Neste contexto é importante avaliar:
- As atividades desenvolvidas pela empresa que são imprescindíveis de dar continuidade (que não podem parar) e aquelas que se podem reduzir ou encerrar/fechar/desativar.
- Os recursos essenciais (matérias-primas, fornecedores, prestadores de serviços e logística) que são necessários manter em funcionamento para a empresa e para satisfazer as necessidades básicas dos clientes.
- Os trabalhadores que são necessários garantir, sobretudo para as atividades que são imprescindíveis para o funcionamento da empresa. Deve-se equacionar a possibilidade de afetar trabalhadores adicionais (contratados, trabalhadores com outras tarefas, reformados) para desempenharem tarefas essenciais da empresa e, se possível, formá-los.
- Os trabalhadores que, pelas suas atividades e/ou tarefas, poderão ter um maior risco de infeção por SARS-CoV-2 (ex. trabalhadores que realizam atividades de atendimento ao público; trabalhadores que prestam cuidados de saúde; trabalhadores que viajam para países com casos de transmissão ativa sustentada na comunidade).
Devemos então estar preparados para que as empresas fechem ou reduzam substancialmente as suas operações, que não existam transportes públicos e que sejam asseguradas formas alternativas de trabalho ou de realização de tarefas, tais como o “teletrabalho”.
A boa notícia quer para a Knowledge Inside, quer para todos os nossos clientes NIODO Desktop, é que estamos bem capacitados para continuar a operar numa situação como esta.
A realidade, é que há muito tempo que desmaterializámos a dependência de um local físico para trabalhar. O nosso escritório não tem qualquer infraestrutura de TI para além de um acesso banda larga à internet “normal” e o trabalho desenvolvido por toda a nossa equipa pode ser realizado a partir do conforto do lar de cada um, isto porque todo o trabalho é realizado através do acesso ao desktop virtual disponibilizado pelo NIODO.
* NIODO Desktop a ser acedido a partir de um MacBook
Este desktop virtual que pode ser acedido via internet a partir de qualquer computador “lá de casa”, está sempre disponível e fornece ao colaborador toda as aplicações e dados que necessita para trabalhar a qualquer hora e em qualquer local. É já frequente alguns colaboradores trabalharem alternadamente a partir de casa, quer por conveniência, quer em caso de doença ou suporte a familiares doentes.
As reuniões presenciais também já há muito que têm o suporte do Microsoft Teams que permite a realização das mesmas em vídeo chamada com partilha de ecrã e gravação de toda a reunião para posterior visualização. Este também é um procedimento natural na Knowledge Inside.
“Melhor do que ter um plano de continuidade de negócio pronto a ativar, é o negócio estar assente numa plataforma que foi desenhada para operar a qualquer hora e a partir de qualquer local ou equipamento.”
Quando falamos de planos de continuidade de negócio, falamos também de eventualidades como a que temos iminente com o coronavírus. O modelo de TI por subscrição associado a um desktop virtual (NIODO Desktop) assegura a continuidade de negócio, pois corta dependências físicas. Melhor do que ter um plano de continuidade de negócio pronto a ativar é o negócio estar já assente numa plataforma que foi desenhada para operar a qualquer hora e em qualquer local ou equipamento. Não há testes a fazer nem nada adicional a assegurar, é mandar as pessoas para casa e pronto.
Tal como toda a população, continuamos bastante atentos e preocupados com a evolução da situação, mas com a certeza de que assim que seja recomendável, poderemos tranquilamente operar a partir das nossas casas, garantindo a máxima segurança possível para a nossa equipa, clientes e negócio.